O Parlamento português aprovou hoje a proibição do uso de roupas que ocultem o rosto em espaços públicos. Na prática, a medida veta a burca e o niqab, da cultua islâmica.
O projeto prevê multas para quem descumprir a regra, e até 3 anos de prisão para quem obrigar outra pessoa a cobrir o rosto por motivos religiosos ou de gênero. Máscaras por saúde, arte, trabalho ou clima continuam permitidas, assim como em aviões, embaixadas e locais de culto.
A lei ainda passará por ajustes antes da sanção presidencial. Se promulgada, entrará em vigor em 30 dias. Hoje, 10 países europeus já restringem o uso da burca ou do niqab em locais públicos.