Quase um ano após a enchente, ainda há muitos desafios a serem superados pelos gaúchos. Para reforçar a confiança no futuro e também no que precisa ser feito para recuperar o RS, o Jornal publica uma série de matérias especiais sobre o assunto.
Os textos e imagens estão disponíveis nessa newsletter. Confira os impactos que os moradores do Vale do Taquari sentem após estradas e pontes terem sido destruídos pela chuvarada de abril e maio de 2024. Outra reportagem mostra que ainda há famílas vivendo em abrigos na região metropolitana de Porto Alegre, e como um bairro inteiro, em Cruzeiro do Sul, está sendo construído longe do Rio Taquari.
E veja o novo formato do Painel da Reconstrução. A ferramenta do Grupo permite acompanhar o andamento de obras e repasse de recursos, e agora foca em três áreas consideradas urgentes: infraestrutura, habitação e prevenção.

VALE DO TAQUARI AINDA SOFRE IMPACTOS ECONÔMICOS POR DANOS EM ESTRADAS
As últimas semanas foram de boas notícias para os milhares de motoristas que circulam pelas rodovias do Vale do Taquari. A liberação das pontes sobre a RS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, e sobre a BR-386, entre Estrela e Lajeado, resulta em menos tempo de congestionamentos, facilitando o escoamento de grãos na estrada conhecida como Rodovia da Produção. Na enchente do ano passado, trechos da BR-386 foram levados pela enxurrada, destruindo vidas, isolando comunidades e afetando a economia do Estado.
A ponte seca sobre o Arroio Boa Vista e a estrutura sobre o Rio Taquari eram pontos críticos. A recuperação destes trechos foi concluída recentemente.
As obras de reconstrução estão sendo feitas obedecendo aos mesmos parâmetros de antes da cheia do Rio Taquari, que chegou a alcançar 30 metros.
A CCR ViaSul explica que priorizou fazer serviços de recuperação emergencial. Para haver alteração na altura de pontes e elevação de trechos da rodovia, por exemplo, é preciso elaborar um projeto e buscar aprovação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), o que demanda tempo. A empresa, porém, garante que já realiza estudos, mas ainda não há um prazo para implementação.

