A Polícia Civil de SC investiga um funcionário de uma loja suspeito de coletar indevidamente a biometria facial de 80 clientes para aplicar golpes com empréstimos.
O caso levanta questões sobre a responsabilidade da loja e da operadora, além dos direitos das vítimas e dos cuidados com dados sensíveis.
A Operação Fakemetria investiga um funcionário de uma loja autorizada da Claro em Joinville, suspeito de coletar indevidamente a biometria facial de clientes. O funcionário utilizava as imagens para abrir contas em bancos digitais e contratar empréstimos em nome das vítimas, sem o conhecimento delas.
O suspeito solicitava fotos dos clientes durante o processo de aquisição de linhas telefônicas, alegando procedimentos de segurança.
Em alguns casos, utilizava seu próprio celular para capturar as imagens, que posteriormente eram empregadas na contratação de microcréditos em instituições financeiras como Afinz, Will Bank e Digio.
Estima-se que o prejuízo total seja de aproximadamente R$ 320 mil. A prática só foi descoberta após os clientes serem cobrados por dívidas que desconheciam.

